terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sistema de Comércio Max Havelaar - 13/10/2009


Como contribuir para que os pequenos camponeses pobres tenham um rendimento que lhes permita assumir as suas necessidades fundamentais e estabelecer relações humanas com base em valores diferentes dos preconizados pelo «liberalismo total» planetário? Foi em 1964, na primeira Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (CNUCED), que a ideia «Trade Not Aid!» (Comércio, não auxílio) deu origem ao comércio justo. Até então reservada a uma clientela de iniciados, a velha ideia duma relação mais justa entre o Norte e o Sul popularizou-se junto de um público facilmente classificado como «alterconsumidor».
A Max Havelaar, presente em muitos países do Norte e principal promotora dessa mutação, está no centro de um amplo debate que remete esta iniciativa para os seus fundamentos históricos e políticos. De um lado, os defensores da mercantilização dos produtos equitativos. Do outro, os promotores de um modelo que exige mais conteúdo social e ambiental em todas as suas etapas, tanto no Sul como no Norte, e em que se inscreve uma veemente interrogação sobre a questão essencial relativa à repartição das riquezas. Neste sentido, o caso do algodão africano com o rótulo Max Havelaar – para além das polémicas que provoca – revela-se emblemático da agitação que está a atravessar o mundo do comércio justo.
No link abaixo você será direcionado à página que melhor define esta ideia:
MAX HAVELAAR

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